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Casal é executado por enriquecer com bicicletas elétricas em Pyongyang



Em um cenário que parece saído diretamente de um romance distópico, um casal foi executado publicamente em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. O motivo? Terem prosperado financeiramente com a venda de bicicletas elétricas e acessórios. A notícia, que soa quase inacreditável, serve como um duro lembrete das restrições impostas pelo regime norte-coreano à iniciativa privada e à liberdade econômica.

As autoridades justificaram o ato como uma medida necessária para prevenir a “desordem econômica” e educar a população. É difícil não sentir um arrepio ao pensar em como um sucesso empresarial, algo tão celebrado em outras partes do mundo, pode ser motivo para uma execução sumária sob o regime de Kim Jong-un.

O sucesso que selou o destino

O casal, ambos na faixa dos 50 anos, construiu um negócio de sucesso vendendo, consertando e alugando bicicletas elétricas, além de comercializar peças para motocicletas a bateria e bicicletas convencionais. Apesar de estarem oficialmente registrados, foram acusados de auferir lucros excessivos à margem do sistema estatal. Segundo o portal sul-coreano Daily NK, moradores de Pyongyang teriam reclamado dos preços e da postura “arrogante” dos proprietários, que ganharam notoriedade e foram apelidados de “figurões”.

Após serem detidos em agosto, o casal foi interrogado e, em setembro, sentenciado à morte sob acusações graves: promover “ideologia reacionária”, cooperar com entidades externas, enviar ilegalmente moeda estrangeira e disseminar mensagens contrárias ao governo. As acusações revelam a paranoia do regime em relação a qualquer influência externa ou atividade que possa desafiar seu controle absoluto.

A execução como espetáculo público

O ato final dessa trágica história foi a execução pública, assistida por cerca de 200 pessoas, incluindo crianças. Além disso, outras 20 pessoas ligadas ao caso foram punidas com deportação ou “reeducação”. O jornal sul-coreano Chosun Ilbo destacou que a ação visava coibir a influência externa e reafirmar o controle do Estado sobre as atividades econômicas privadas. A execução pública serve como um aviso brutal para qualquer um que ouse desafiar o sistema.

Casos como este nos fazem refletir sobre a fragilidade da liberdade e a importância de defendermos os valores da livre iniciativa e do respeito aos direitos individuais. A Coreia do Norte, sob o regime de Kim Jong-un, continua a ser um exemplo sombrio do que acontece quando o poder absoluto suprime a liberdade e a dignidade humana.





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